... o título é só para despistar: de Lisboa a Sines é sempre a direito e nem é longe.
A viagem faz-se bem, ainda que sem a bucólica paisagem de outros tempos, e um muito alentejanamente apropriado é já ali aplica-se sem discussões de maior.
Foi a nossa segunda visita musical à terra do navegador e - pela segunda vez - valeu bem a pena. Quase choveu, de tanta maresia, ficámos ensopados, à beira de um ataque de espirros e em estado pré-pneumónico.
Pouco importa. São poucas as estirpes de bacilos que resistem ao mais famoso dos antibióticos: sardinhas e vinho tinto [aposto que "sardinhas e vinho tinto", em latim, se parece com o nome científico de um antibiótico qualquer..].
Ao mesmo tempo são muito poucas as coisas que nos incomodam verdadeiramente quando somos bem recebidos. E fomos: pelo público, pela organização, pelos passantes, pelos turistas - mesmo os mais alheados do que se estava a passar - e pela população sineense em geral, mesmo os mais habituados a "essas coisas da música".
Não só pelo impacto do FMM, que decorre a partir de hoje, mas também pela multiplicidade de eventos musicais (e de eventos musicados) que organiza ao longo do ano, a capital do Litoral Alentejano começa a arriscar-se a ser nomeada "Capital da Música em Portugal".
Tivemos mais uma vez a honra e o prazer, por esta ordem, de fazer parte desse percurso.
Nem que fosse como cura da constipação diria que, o Doutor King recomenda que se repita amiúde a terapia: Sines, sempre, 3 vezes ao dia.
Ou apenas "sempre", sempre que for possível.
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