segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Blueseologia - Tomo I - Introdução Ao Volume

A música é uma companhia, uma companheira e - sem espantos hiperbolizados - uma forma de aprender. De forma contínua.

Os Blues são espantosamente (ou não) uma das mais intrincadas teias de saberes que podemos saborear. Tipicamente um blues clássico é cantado em inglês mas, nem os mais fluentes falantes da língua mater de Churchill, ou melhor, de George Washington saberão interpretar correctamente tudo o que uma letra de um qualquer blues quer - realmente - dizer.

Como se, de dentro de uma língua, surgisse uma outra linguagem, um linguajar próprio tão indecifrável para os entorpecidos neurónios que tratam destas coisas da interpretação linguística, como o dialecto antigo do Bairro Alto Antigo ou o trato informal dos móinas do Cais do Sodré .

Decidi, como se tivesse dedicado longos pensares à questão, fazer uma lista de termos que ajudem à compreensão do incompreensível; os dizeres mais vezeiros dos blues mais clássicos.

Vamos criando, com tempo e paciência, um diccionário de Blues.

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